Educação química na perspectiva CTS inclusiva
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Educação Química na perspectiva da Educação Ciência-Tecnologia-Sociedade – CTS e da Inclusão escolar é fundamental para a formação cidadã e seu desenvolvimento apresenta ainda desafios para educadores no contexto educacional brasileiro. Diante disso, neste trabalho discutimos sobre a relevância de práticas educativas CTS Inclusivas que considerem a diversidade humana e garantam a participação de Todos os estudantes nos processos de ensino-aprendizagem, respeitando suas diferentes necessidades. Para tanto, buscamos textos de livros e produções acadêmicas, disponíveis em diferentes bases de dados, que tratam sobre os temas Ensino de Química, Inclusão e Educação CTS, procurando identificar possíveis relações. A partir dessas análises, compreendemos que as práticas educativas CTS Inclusivas – CTSI têm o potencial de impulsionar a inclusão educacional, promovendo um ensino contextualizado a realidade e o protagonismo dos estudantes na produção de conhecimentos científicos e tecnológicos. Porém, salientamos a necessidade de formação que qualifique melhor os professores para trabalhar pedagogicamente com abordagens CTS de maneira inclusiva em diferentes contextos escolares.
Detalhes do artigo
Citas en Dimensions Service
Referências
Auler, D. (2002). Interações entre ciência-tecnologia-sociedade no contexto da formação de professores de ciências(Tesis de doctorado). Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82610
Auler, D. (2007). Enfoque ciência-tecnologia-sociedade: pressupostos para o contexto brasileiro. Ciência & Ensino, 1(esp.), 1–20. https://n9.cl/mosks
Barbosa, B. S. B., Brito, L. P., & Leitão, W. A. M. (2023). Abordagem CTS e inclusão de educandos com deficiência intelectual: investigando aproximações. Experiências em Ensino de Ciências, 18(1). https://fisica.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/1129/972
Blumenfeld, R. (2020, marzo 21). How a 15,000-year-old human bone could help you through the coronacrisis. Forbes. https://www.forbes.com/sites/remyblumenfeld/2020/03/21/how-a-15000-year-old-human-bone-could-help-you-through-the-coronavirus/?sh=1ee8596537e9
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf
Brasil. (2008). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Ministério da Educação e Cultura. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
Brasil. (2016). Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência - Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Ministério da Justiça e Cidadania. https://www.mds.gov.br/webarquivos/Oficina%20PCF/JUSTI%C3%87A%20E%20CIDADANIA/convencao-e-lbi-pdf.pdf
Chrispino, A. (2023). Um perfil do ensino CTS no Brasil: alguns resultados das pesquisas em teses, dissertações e artigos. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 14(5), 1–23. https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/rencima/article/view/4371
Fernandes, R. F., & Mól, G. S. (2019). Da exclusão à inclusão: uma longa jornada. In G. S. Mól (Org.), O ensino de ciências na escola inclusiva (pp. 200). Brasil Multicultural.
Freire, P. (2001). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (20ª ed.). Paz e Terra.
Freitas, L. N., & Pinho, A. M. (2023). A escola inclusiva para alunos com deficiência: uma construção histórica e legal. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(10), 3617–3637. https://doi.org/10.51891/rease.v9i10.11871
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4ª ed.). Atlas.
Lima, F. S. C., & Passos, C. G. (2023). A training action for chemistry and science teachers: Contribution of problem-solving activities to inclusive education. Educación Química, 34(3). https://doi.org/10.22201/fq.18708404e.2023.3.83078
López, A. F., Martínez, B. S., Alonso, J. M. M., Centeno, R. C., & Hernández, E. G. (2022). Adaptación de la Tabla Periódica al náhuatl: una propuesta para la enseñanza e inclusión. Educación Química, 33(4). https://doi.org/10.22201/fq.18708404e.2022.4.0.81018
Machado, A. H., & Mortimer, E. F. (2007). Química para o ensino médio: fundamentos, pressupostos e o fazer cotidiano. In L. B. Zanon & O. A. Maldaner (Orgs.), Fundamentos e propostas de ensino de química para a educação básica no Brasil. Ed. Unijuí.
Mantoan, M. T. E. (2004). O direito de ser, sendo diferente, na escola. In S. Omote (Org.), Inclusão: intenção e realidade (pp. 113–144). Fundepe. https://doi.org/10.36311/2004.85-98176-02-8.p113-144
Ramos Mejía, A. (2022). La contextualización como un elemento inherente de la didáctica inclusiva. Educación Química, 33(4). https://doi.org/10.22201/fq.18708404e.2022.4.0.83617
Mello, A. R. G. R., & Pereira, G. R. (2023). Estratégias didáticas para o ensino de ciências com alunos com transtorno do espectro autista: Formação continuada. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 14(4), 1–25. https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/rencima/article/view/4508
Mól, G. S., Morais, A. V., Silva, W. P., & Camargo, E. P. (2020). Panorama da inclusão no ensino de ciências de acordo com publicações mais relevantes da área. ReSBEnQ - Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Química, 1(e012004), 1–31. https://doi.org/10.56117/resbenq.2020.v1.e012004
Monteiro, M. M. (2023). Educação inclusiva no ensino de ciências: propostas em diálogo com a abordagem CTS(Dissertação de mestrado profissional, Universidade Federal Fluminense).
ONU. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Consultado el 5 de junio de 2024 en http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf
Pérez, L. F. M. (2012). Questões sociocientíficas na prática docente: ideologia, autonomia e formação de professores. Editora Unesp, São Paulo.
Raposo, P. N., Santos, K. A. M., & Mól, G. S. (2004). Grafia Química Braille: uma Proposta de Inclusão para Alunos Portadores de Deficiência Visual. En Livro de resumos da 27ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. São Paulo.
Rizzatti, I. M., & Jacaúna, R. D. P. (2022). Tecnologias assistivas e a aprendizagem significativa no ensino de química para alunos surdos. Educação Química, 33(3). http://dx.doi.org/10.22201/fq.18708404e.2022.3.81151
Santana, G., Benitez, P., & Mori, R. C. (2021). Ensino de Química e Inclusão na Educação Básica: Mapeamento da Produção Científica Nacional. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, e24795, 1–27. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2021u475501
Santos, R. A., & Auler, D. (2019). Práticas educativas CTS: aprofundando a compreensão de participação social no contexto educacional brasileiro. Indagatio Didactica, 11(2). https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/6196/4576
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2001). Tomada de decisão para a ação social responsável no Ensino de Ciências. Ciência & Educação. Bauru: UNESP, 7(1), 95-111.
Santos, W. L. P., & Mortimer, E. F. (2002). Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência, Tecnologia e Sociedade) no contexto da educação brasileira. Ensaio, 2(2), 1-23. https://doi.org/10.1590/1983-21172000020202
Santos, W. L. P. (2007a). Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Ciência & Ensino, 1, 1-12. http://200.133.218.118:3537/ojs/index.php/cienciaeensino/article/view/149/120
Santos, W. L. P. (2007b). Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, 12(36), 474-550. https://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n36/a07v1236.pdf
Santos, W. L. P. (2008). Educação científica humanística em uma perspectiva freireana: resgatando a função do ensino de CTS. Alexandria: Revista de Educação em Ciências e Tecnologia, 1(1), 109-131. https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37426
Santos, W. L. P. (2011). Significados da educação científica com enfoque CTS. En Santos, W. L. P., & Auler, D. (Org.), CTS e educação científica: desafios, tendências e resultados de pesquisa. Editora Universidade de Brasília, Brasília.
Santos, W. L. P. (2012). Educação CTS e Cidadania: Confluências e Diferenças. Amazônia - Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, 9, 49-62. https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistaamazonia/article/view/1647/2077.
Silva, M. R. R., & Leal, D. A. (2024). Educação brasileira: desafios e oportunidades, promovendo a inclusão de alunos com diferentes necessidades na escola. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 10(5), 363–381. https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13855
Silva, O. M. (1987). A Epopeia Ignorada: a pessoa deficiente na História do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: CEDAS, 470 p.
Silva, W. P. (2018). A inclusão numa perspectiva Ciência-Tecnologia-Sociedade. Revista Com Censo, 5(3), 37-43. https://periodicos.se.df.gov.br/index.php/comcenso/article/view/138/305
UNESCO, D. D. I. (1994). Declaração de Salamanca: Necessidades Educativas Especiais - NEE. En Conferência Mundial sobre NEE, Salamanca/Espanha: UNESCO. Consultado el 5 de junio de 2024 en https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000098427
UNESCO. (2015). Declaração de Incheon: Educação 2030: Rumo a uma Educação de Qualidade Inclusiva e Equitativa e à Educação ao Longo da Vida para Todos. Incheon, Coréia do Sul: UNESCO. Consultado el 5 de junio de 2024 en https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000233137_por
UNICEF, N. B. (1990). Declaração Mundial sobre Educação para todos. Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem. Jomtiem. Consultado el 5 de junio de 2024 en https://www.unicef.org/brazil/declaracao-mundial-sobre-educacao-para-todos-conferencia-de-jomtien-1990
Vier, R. F. S., & Silveira, R. M. C. F. (2017). O Ensino de ciências nas Salas de Recursos Multifuncionais: Contribuições do Enfoque CTS para a prática pedagógica inclusiva. Experiências em Ensino de Ciências, 12(7). https://if.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/687/657
Vilela, J., & de Araújo, M. (2023). Contribuições da Educação CTS para a formação de estudantes com deficiências. Indagatio Didactica, 15(1), 211-226. https://doi.org/10.34624/id.v15i1.32213
Educación Química por Universidad Nacional Autónoma de México se distribuye bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 Internacional.
Basada en una obra en http://www.revistas.unam.mx/index.php/req.