Evaluación multimodal en la enseñanza de la química

Contenido principal del artículo

Marcelo Giordan

Resumen

Este ensayo presenta una reflexión teórica sobre la evaluación para el aprendizaje en química que incorpora múltiples modos semióticos. A través de la teoría de la acción mediada (Wertsch, 1998; Vigotski, 2001), se destaca el despliegue de medios mediacionales y la combinación semiótica en las comprensiones de la evaluación. También se abordan los posibles problemas de las evaluaciones que sólo consideran la semiótica escrita en el ámbito disciplinar químico. Se hace referencia a las aportaciones de la evaluación multimodal en la creación de contextos y actividades significativas para la enseñanza de la química. Se presenta una propuesta de clasificación de los modos semióticos de evaluación considerando las formas de representación y comunicación de la química. Por último, se propone una reflexión teórica de la relación entre la evaluación y los modos semióticos para la incorporación de otras semióticas en el proceso de interpretación de la elaboración de significados.

Detalles del artículo

Biografía del autor/a

Nicole Glock Maceno

Nicole Glock Maceno é licenciada e bacharel em Química (Universidade Federal do Paraná), Doutoranda em Educação (Universidade de São Paulo) e professora Assistente de Ensino de Química (Universidade do Estado de Santa Catarina).

Marcelo Giordan, Universidade de São Paulo

Sou professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, onde atuo no ensino de graduação e pós-graduação, realizo pesquisas nas áreas de Educação em Ciências e Tecnologias Educativas, desenvolvo projetos de extensão, principalmente na formação de professores, e coordeno o Labortaório de Pesquisa em Ensino de Química e Tecnologias Educativas (LAPEQ). Minha formação escolar ocorreu em Santos, cidade natal, onde residi até os 17 anos. Lá, freqüentei os Colégios Santa Cecília e Humanitas. Em meados dos anos 1980, mudei-me para Campinas, onde me graduei em Química pelo Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas. Além das disciplinas do bacharelado, desenvolvi projetos de iniciação científica em laboratórios de organometálicos, físico-química aplicada e química quântica. Entre 1990 e 1997, cursei o Programa de Pós-graduação em Química no mesmo IQ-UNICAMP. As teses de mestrado e doutorado versaram sobre cálculos de funções de base e propriedades atômicas e moleculares, com aplicações em sistemas de interesse biológico. Como pós-graduando, fui representante no Conselho Universitário e presidente da Associação de Pós-graduandos da Química. Em 1995, fui contratado pelo Departamento de Metodologia de Ensino e Educação Comparada da FE-USP. Entre 2002 e 2003, realizei o pós-doutoramento no Centre for Language and Communication da Faculty of Education and Language Studies da Open University (UK). Em 2006, obtive o título de livre-docente com uma tese sobre estudos socioculturais na utilização de computadores na Educação em Ciências. Em 2017, fui aprovado e empossado como professor titular. Na Faculdade de Educação da USP, atuo na graduação, ministrando disciplinas na Licenciaturas em Química e Ciências, e na pós-graduação, junto aos programas de Educação e Ensino de Ciências. Na Licenciatura em Química e Ciências, ofereço disciplinas que lidam com aspectos teóricos e práticos da organização do ensino, Metodologia do Ensino de Química e Ciências, e Estágio Supervisionado. O planejamento de ensino é o foco das atividades na formação dos professores a partir de unidades teóricas e metodológicas do Modelo Topológico de Ensino. Também oriento dissertações e teses de alunos nos Programas de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências. Coordeno quatro linhas de pesquisa no LAPEQ: Ações mediadas e construção de significados na sala de aula de ciências; Comunicação e cultura científica na sala de aula; Tecnologias da informação e comunicação na formação de professores; Planejamento didático sob enfoque sócio-histórico-cultural mediado por problemas sócio-científicos. No trabalho de extensão universitária, o LAPEQ atende às demandas de formação continuada de professores e disponibiliza aplicativos computacionais, sequências didáticas e ambientes virtuais de aprendizagem para alunos e professores que podem ser encontrados no laboratório digital do LAPEQ. Também temos colaborado com a Rede Pública de Ensino, oferecendo cursos presenciais e online, em caráter de especialização e atualização, onde discutimos o planejamento do ensino em situações de uso da internet, experimentação, divulgação científica e problemas sócio-científicos. Além das informações pessoais a seguir, a produção relacionada a elas pode ser acessada na página web do LAPEQ (www.lapeq.fe.usp.br).

Citas

Anastopolou, S., Sharples, M., y Baber, C. (2011). An evaluation of multimodal interactions with technology while learning science concepts. British Journal of Educational Technology, 42(2), 266-290. https: //doi.org/10.1111/j.1467-8535.2009.01017.x

Andrade, V. F., Pinheiro, T. de A. y Pinheiro, T. de A. (2020). Aulas práticas de Química online no processo de ensino e aprendizagem em tempos de pandemia. En: Integra EAD 2020 UFMS, 1., Campo Grande. Anais do Integra EAD 2020 UFMS.

Araújo Neto, W. N. de (2015). Semiótica, cultura e conhecimento químico. In: Gois, J. (Org). Epistemologias e processos formativos em ciências e matemática. Brasil, Jundiaí: Paco Editorial, 133-162.

Bedin, E. y Del Pino, J.C. (2018). Avaliação no Ensino Médio Politécnico como processo de construção de saber na relação professor-aluno. Revista Educação Pública, 27(16), 975-996.

Bego, A., Alves, M. y Giordan, M. (2019). O planejamento de sequências didáticas de química fundamentadas no Modelo Topológico de Ensino: potencialidades do Processo EAR (Elaboração, Aplicação e Reelaboração) para a formação inicial de professores. Ciência & Educação, 25(3), 625-645.

Bezemer, J., Diamantopoulou, S., Jewitt, C., Kress, G. y Mavers, D. (2012). Using a Social Semiotic Approach to Multimodality: Researching Learning in Schools, Museums and Hospitals. National Centre for Research Methods, Working Paper, 01/12, 2012. 15p.

Candela, A. (1999). Students’ power in classroom discourse. Linguistics and Education Journal. 10(2), 139-163.

Cope, B., Kalantzis, M., Mccarthey, S., Vojak, C. y Kline, S. (2011). Technology-Mediated Writing Assessments: Principles and Processes. Computers and compositions, 28, 79-96. https://doi.org/10.1016/j.compcom.2011.04.007

Correia, M.S.M. e Freire, A. M.S.S. (2014). Concepções e práticas de avaliação de professores de Ciências físico-químicas do ensino básico. Investigações em Ensino de Ciências, 19(2), 403- 429.

Cowie, B., Moreland, J. y Otrel-Cass, K. (2013). Expanding Notions of Assessment for Learning: Inside Science and Technology Primary Classrooms. The Netherlands, Rotterdam: Sense Publishers.

Crossouard, B. (2009). A sociocultural reflection on formative assessment and collaborative challenges in the states of Jersey. Research Papers in Education, 24(1), 77-93. https://doi.org/10.1080/13669870801945909

Cubillas, P.I. y Estaban, P.G. (2022). Las tecnologías digitales en la Educación y la Formación en Tiempos de Pandemia. Campo Abierto, 41(2), 141-146. https://doi.org/10.22458/ie.v22iEspecial.3173

Duboc, A. P. M. (2015). Avaliação da aprendizagem de línguas e os multiletramentos. Estudos de Avaliação Educacional, 26(63), 664-687. https://doi.org/10.18222/eae.v26i63.3628

Ferreira, L.; Imasato, H. y Queiroz, S. (2012). Textos de divulgação científica no ensino superior de química: aplicação em uma disciplina de Química Estrutural. Educación Química, 23(1), 49-54.

Fiori, R. y Goi, M. E. J. (2020). O Ensino de Química na plataforma digital em tempos de Coronavírus. Revista Thema, 18(n. especial), 218-242. https://doi.org/10.15536/thema.V18.Especial.2020.218-242.1807

Fukai, M., Nazikian, F. y Sato, S. (2008). Incorporating Sociocultural Approaches into Assessment: Web-Based Peer Learning and Portfolio Projects. Japanese Language Education, 42(2), 389-411. Recuperado a partir de https://www.jstor.org/stable/30198071

Giordan, M. (2013). Computadores e linguagens nas aulas de ciências. Brasil, Ijuí: Editora da Unijuí.

Giordan, M., Silva-Neto, A. B. y Aizawa, A. (2015). Relações entre gestos e operações epistêmicas mediadas pela representação estrutural em aulas de Química e suas implicações para a produção de significados. Química Nova na Escola, 37(n. esp.), 82-94. https://doi.org/10.5935/0104-8899.20150021

Gipps, C. (1994). Beyond testing: towards a theory of educational assessment. London: The Falmer Press.

Gómez, M. y Jakobsson, A. (2014). Everyday classroom assessment practices in science classrooms in Sweden. Cultural Studies of Science Education, 9, 825–853. https://doi.org/10.1007/s11422-014-9595-y

Halliday, M.A.K. (1978). Language as social semiotic. The social interpretation of language and meaning. England, London: Edward Arnold.

Halliday, M.A.K. y Matthiessen, C. (2014). Halliday’s introduction to functional grammar (4th ed.). United States of America, New York: Routledge.Kress, G. (2010). Multimodality: A Social Semiotic Approach to Contemporary Communication. United States of America, New York: Routledge.

Lambach, M., Marques, C.A. y Silva, A.F.G. da. (2018). Avaliação de processos para a formação docente fundamentados na perspectiva dialógico-problematizadora: categorias de análise. Revista Ensaio: avaliação de políticas públicas da Educação, 26(100), 1128-1150. https://doi.org/10.1590/S0104-40362018002601105

Maceno, N.G. (2012). Compreensões e significados sobre o novo ENEM entre profissionais, autoridades e escolas. 2012. 320p. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e em Matemática) – Setor de Ciências Exatas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012.

Maceno, N.G. (2020). A avaliação da aprendizagem em sequências didáticos no ensino de Ciências: contribuições para o planejamento, ação e reflexão docente. 2020. 504p. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

Maceno, N.G. y Giordan, M. (2017). Os movimentos epistêmicos de um professor de Química numa aula sobre o tema “Obesidade Infantil”: análise dos processos avaliativos e a linguagem. En: Encontro Nacional de Pesquisas no Ensino de Ciências, 11., Florianópolis. Anais do Encontro Nacional de Pesquisas no ensino de Ciências.

Maceno, N. G. y Giordan, M. (2019). Mapeamento de episódios de ensino de uma sequência didática de Química e a análise de atividades avaliativas na interação. En: Encontro Nacional de Pesquisas no ensino de Ciências, 12., Natal. Anais do Encontro Nacional de Pesquisas no ensino de Ciências.

Maceno, N. G. y Giordan, M. (2019b). Evaluation conceptions and science teaching challenges in the context of teaching planning. En: Conference of the European Science Education Research Association, 13., Bologna. Anais do Conference of the European Science Education Research Association.

Maceno, N. G. (2021). Tensões e conflitos oriundos do ensino e avaliação em Ciências: imparidades nas interações discursivas em sala de aula. En: Encontro Nacional de Ensino de Química, 20., Pernambuco. Anais do Encontro Nacional de Ensino de Química.

Mehan, H. (1979). Learning lessons: social organization in the classroom. Cambridge: Harvard University Press.

Mercer, N. (2004). Sociocultural discourse analysis: analysing classroom talk as a social mode of thinking. Journal of Apllied Linguistics, 1(2), 137-168. https://doi.org/10.1558/japl.2004.1.2.137

Mortimer; E.F., Moro, L. y Sá, E.F. de. (2018). Referenciais teóricos utilizados na pesquisa: discurso, semiótica social e multimodalidade. En: Mortimer; E.F. e Quadros, A. (editors), Multimodalidade no Ensino Superior, (pp. 17-52). Brasil, Ijuí: Editora UNIJUÍ.

Mortimer; E.F. y Quadros, A. (2018). Multimodalidade no Ensino Superior. Brasil, Ijuí: Editora UNIJUÍ.

Oliveira, F. V. de, Candito, V., Guerra, L. y Schetinger, M. R. C. (2020). Aprendizagem baseada em problemas por meio da temática Coronavírus: uma proposta para ensino de Química. Interfaces Científicas – Educação, 10(1), 110–123. https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v10n1p110-123

Pereira, A.P. de y Ostermann, F. (2012). A aproximação sociocultural à mente, de James V. Wertsch, e implicações para a educação em ciências. Ciência & Educação, 18(1), 23-39. https://doi.org/10.1590/S1516-73132012000100002

Quadros, A.L. de y Giordan, M. (2019). Rotas de transição modal e o ensino de representações envolvidas no modelo cinético molecular. Investigações em Ensino de Ciências, 24(3), 74-100. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2019v24n3p74

Quintanilla-Gatica, M., Cabrera, H. G. y Zambrano, J. (2022). La historia y la filosofía de la química en la formación inicial del profesorado de química. Educación Química, 33(4), 192-205. https://doi.org/10.22201/fq.18708404e.2022.4.0.81572

Santos, Z.B. (2014). A Linguística Sistêmico-Funcional: algumas considerações. Soletras revistas, 28, 164-181. https://doi.org/10.12957/soletras.2014.12994

Sgarbosa, E.C., Bego, A. M. y Giordan, M. (2017). Planejamento de ensino e multimodalidade na formação inicial de professores de química. En: Encontro Nacional de Pesquisas no ensino de Ciências, 11., Florianópolis. Anais do Encontro Nacional de Pesquisas no ensino de Ciências.

Tang, K., Tan, A. y Mortimer, E. F. (2021). The Multi-timescale, Multi-modal and Multi-perspectival Aspects of Classroom Discourse Analysis in Science Education. Research in Science Education, 51(1), 1-11. https://doi.org/10.1007./s11165-020-09983-1

Tytler R., Prain, V.; Hubber, P. y Waldrip, B (2013). Constructing Representations to Learn in Science. The Netherlands, Rotterdam: Sense.

Vigotski, L. (2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, São Paulo: Martins Fontes.

Wertsch, J. V. (1998). Mind as action. United States of America, New York: Oxford University Press.

Wanselin, H., Danielsson, K. y Wikman, S. (2022). Analysing Multimodal Texts in Science - a Social Semiotic Perspective. Research in Science Education, 52, 891–907. https://doi.org/10.1007/s11165-021-10027-5