Modelo Biopolítico em Giorgio Agamben: A politização da vida potencialmente em risco de morte

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Sara Alarcón Consuegra
Luz María Lozano Suarez

Resumo

Giorgio Agamben na saga do homo sacer, desenvolve o modelo da biopolítica a partir da análise arqueológica de figuras caracterizadas por simbolizar em si as dinâmicas de inclu- são-exclusão: o soberano, o estado de exceção, a vida nua e o homo sacer.A integração desses conceitos permite ao filósofo italiano conceber o paradigma biopolítico do Ocidente: o estado de exceção como o limiar no qual a lei é suspensa, possibilitando a regulação política da vida como vida nua que pertence ao homo sacer, ao que qualquer um pode matar sem ser considerado homicídio. Desta forma, pode-se distinguir o modelo biopolítico agambiano focado na politização da vida potencialmente em risco de morte, visto que a partir dessa abordagem a biopolítica visa sempre fixar os sujeitos cuja vida é levada em conta simplesmente para matá-los legalmente. Nesse sentido, o objetivo deste texto é, por meio de uma abordagem interpretativa, analisar a perspectiva biopolítica do referido filósofo a partir do conceito de risco.

Detalhes do artigo

Como Citar
Alarcón Consuegra, S., & Lozano Suarez, L. M. (2023). Modelo Biopolítico em Giorgio Agamben: A politização da vida potencialmente em risco de morte. Acta Sociológica, (88-89), 83–104. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2022.88-89.84869

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Biografia do Autor

Sara Alarcón Consuegra, Universidad del Atlántico

Joven Investigadora en Minciencias

Luz María Lozano Suarez, Profesora de la Facultad de Ciencias Humanas de la Universidad del Atlántico

  • Doctora en Filosofía por la Universidad Paris VIII-Vincennes Saint Denis