Feminismo marxista e Sociología clássica

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Teresa Rodríguez de la Vega Cuéllar

Resumo

Um dos traços que compartilham todas as perspectivas teóricas que a sociología reivindica como fundadora é a articulação de um relato crítico da modernidade capitalista. A interpelação do marxismo constitui a expressão mais radical deste viés da sociologia clássica. Uma peculiaridade do núcleo intelectual que protagonizou essa corrente entre a metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX é apresença destacada de mulheres em seu seio, entre quem a figura de Rosa de Luxemburg é a mais conhecida. O artigo revisita a obra de Luxemburg a partir deuma ênfase que não costuma ser sua leitura habitual: o da crítica à opressão masculina consubstancial ao capitalismo. Para tal, o artigo complementa a leitura de Luxemburg com a de Clara Zetkin, que foi sua principal interlocutora na reflexão sobre os problemas associados à opressão e às alternativas da mulher proletária

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Como Citar
Rodríguez de la Vega Cuéllar, T. (2020). Feminismo marxista e Sociología clássica. Acta Sociológica, (81), 97–114. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2020.81.77670
Biografia do Autor

Teresa Rodríguez de la Vega Cuéllar, Profesora Titular “A”, FCPyS, UNAM

Doctora en Filosofía de la Ciencia por la UNAM.