Violência escolar no México por identidades e sexualidades não normativas: uma visão da interseccionalidade

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Ursula Zurita Rivera

Resumo

Este artigo analisa a violência contra os estudantes das escolas mexicanas de educação obrigatória, que possuem identidades e sexualidades não normativas. A violência escolar é maior e mais complexa para esses indivíduos e grupos, mas, como observado, não se limita à binária heterossexualidade/ homossexualidade. Também está intimamente ligada às formas específicas pelas quais a discriminação, a exclusão e a opressão são expressas em relação com às pessoas cujas identidades são moldadas pela interseção dinâmica permanente de várias categorias, como gênero, idade, etnia, status migratório, classe social, religião, entre outros. Aqui as abordagems do intersetorialidade são retomadas para examinar a violência escolar a partir da complexidade que hoje caracteriza esse problema social. Esta razão se deve ao fato de a interseccionalidade enfatiza as formas particulares pelas quais diferentes categorias sociais estão interconectadas nas dimensões interpessoal, cultural, disciplinar e estrutural que explicam algumas expressões concretas de violência escolar para certos grupos identitários, cuja configuração obedece a outros fenômenos contemporâneos da injustiça social ligada à discriminação, exclusão e opressão.

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Como Citar
Zurita Rivera, U. (2019). Violência escolar no México por identidades e sexualidades não normativas: uma visão da interseccionalidade. Acta Sociológica, (79), 33–61. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2019.79.72527
Biografia do Autor

Ursula Zurita Rivera, Profesora investigadora de tiempo completo en la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales; sede académica México.

Doctora en Ciencia Política; Posgrado de la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales; UNAM