Convertir a zoé para bíos: Democracia, representação e animais

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Miguel Zapata Clavería

Resumo

A brecha antropocêntrica pela qual se establece uma diferença radical entre o homem é o resto dos animais não só tem justificado o maltrato e também o abuso dos últimos por parte dos primeiros, também tem sido utilizado como uma cortada para excluir diferentes grupos humanos da comunidade política (bíos). Esse movimento segregacionista tem sido impulsado desde dois âmbitos: Duma ciência racista que hierarquizou as diferentes povoações em função de seu distanciamento ou cercanía com as bestas, e também, de aqueles projetos biopolíticos que reduzem os indivíduos para sua condição biológica (zoé) les despojando a sua palavra e seus direitos. O presente trabalho vai se posicionar contra essas formas do ostracismo e vai defender uma concepção de democracia que, incorporando mecanismos da representação política e científica, poda permitir integrar na esfera política seres que não tem voz. Numa democracia deste tipo dejaría de considerar a competência discursiva como uma condição necessária para a representação política e le daria a palavra á os animais humanos e não humanos que não tem o que tem perdido a capacidade para expresar lingüísticamente seus propios intereses.

Detalhes do artigo

Como Citar
Zapata Clavería, M. (2017). Convertir a zoé para bíos: Democracia, representação e animais. Acta Sociológica, (71), 101–121. https://doi.org/10.1016/j.acso.2016.07.001
Biografia do Autor

Miguel Zapata Clavería, Estudiante de doctorado del Programa de Filosofía de la Ciencia de la UNAM y profesor de asignatura en la Facultad de Filosofía y Letras, UNAM.

Maestro en Filosofía, Ciencia y Valores por la Universidad del País Vasco, actualmente es profesor de asignatura en la Facultad de Filosofía y Letras, UNAM.