PANORAMA DO USO DE SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES EM METODOLOGIAS DE ZONEAMENTO CLIMÁTICO

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Franklin Puker de Sousa
Tássio Luiz dos Santos
Arthur Santos Silva

Resumo

Diversos países estão sujeitos ao zoneamento climático para verificação do nível de eficiência energética de suas edificações, contudo, ainda não há um consenso na literatura sobre a metodologia mais adequada para construí-lo. Dentre as técnicas possíveis, a simulação do desempenho de edificações é uma ferramenta com grande potencial para definição e validação das zonas climáticas, todavia, pouco se sabe sobre os resultados de sua aplicação. Em face do exposto, este artigo objetivou, por meio de uma revisão sistemática da literatura, compilar e analisar os estudos relativos ao uso de simulação em metodologias de zoneamento climático. Ao analisar os zoneamentos climáticos de 64 nações, constatou-se que em apenas 7 a simulação foi, de algum modo, considerada na elaboração do zoneamento climático. Com relação aos modos de aplicação, a simulação é frequentemente utilizada para definição e validação das zonas climáticas em conjunto com outros procedimentos. Marrocos e Espanha são os únicos representantes nos quais o zoneamento climático e os vigentes regulamentos de eficiência energética foram definidos com base nos resultados de simulação computacional termoenergética, indicando que a ferramenta é ainda pouco explorada para essa finalidade.

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Como Citar
[1]
Sousa, F.P. de, Luiz dos Santos, T. e Silva, A.S. 2021. PANORAMA DO USO DE SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES EM METODOLOGIAS DE ZONEAMENTO CLIMÁTICO. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 14, 3 (dez. 2021), 1050–1081. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2021.14.3.75703.

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Biografia do Autor

Franklin Puker de Sousa, Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS

Mestrando em Eficiência Energética e Sustentabilidade pelo Programa de Pós Graduação em Eficiência Energética e Sustentabilidade (PPGEES) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus Cidade Universitária, Campo Grande / MS, Brasil.

Tássio Luiz dos Santos, Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS

Mestre em Eficiência Energética e Sustentabilidade pelo Programa de Pós-Graduação em Eficiência Energética e Sustentabilidade (PPGEES) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus Cidade Universitária, Campo Grande / MS, Brasil.

Arthur Santos Silva, Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS

Professor Adjunto na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) do Curso de Engenharia Civil e do Programa de Pós Graduação em Eficiência Energética e Sustentabilidade (PPGEES), da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (FAENG). É Doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).