AVALIANDO A CISTERNA A PARTIR DO ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA CISTERNA – ESTUDANDO O P1MC
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Resumen
O uso da cisterna tem sido adotado em locais que têm pouca disponibilidade hídrica ou tenha dificuldade de implementação dos sistemas regulares de abastecimento de água. A água de chuva apresenta-se de boa qualidade, inclusive para usos pessoais como beber e cozinhar. Porém, a quantidade e a qualidade das águas de chuvas são alteradas devido a diversos fatores que influenciam na efetividade da cisterna. No Brasil, as cisternas ganharam maior amplitude com a implementação do Programa Um Milhão de Cisterna. Este programa foi proposto a partir de uma política pública do governo federal e colocado em execução a partir de 1993 no anseio de proporcionar a população residente no polígono das secas a convivência com a condição de escassez de água. Buscando avaliar se a cisterna, de fato, atende a população beneficiada, esse artigo tem por objetivo estudar a cisterna, a partir da identificação do Índice de Efetividade da Cisterna. Esse índice foi construído a partir dos resultados de levantamento de campo abordando 28 variáveis agrupadas nas dimensões ambiental, técnico, sanitário, social e institucional. O estudo fez uma abordagem em 445 cisternas do P1MC, em cinco municípios baianos, com precipitações até 600mm/ano. Os resultados revelam o Índice de Efetividade da Cisterna como crítico e alerta, devido a diversos fatores tais como: ausência de equipamentos que comprometem o funcionamento da cisterna e falta de informação sobre o uso da cisterna, resultando em mau uso e impactando na qualidade da água.