COBERTURA FINAL DE ATERROS SANITÁRIOS: UMA ABORDAGEM CONSERVACIONISTA AMBIENTAL
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Abstract
A camada superficial de solos de aterros sanitários é um dos mais importantes compartimentos da cobertura final, pois, além de vincular aspecto geotécnico de segurança, está diretamente associada a funcionalidade da cobertura vegetal. No presente trabalho mostramos que o material que compõe a última camada do aterro estudado tem caráter heterogêneo, apresenta profundidade média de 28.9 cm com variações físico-químicas pouco significativas em função da posição no talude. Considerando potencialidades para implantação e manutenção da cobertura vegetal, o substrato é alcalino, com baixo teor de MO, apresenta ainda concentrações limítrofes de metais pesados, variação significativa de umidade, e densidade média alta, 1.6 g.dm-3. Ajustes nos teores de MO e densidade são os principais atributos a serem considerados durante a construção da última camada. Nossos resultados indicam que, solos construídos em cobertura final de aterros sanitários, apresentam particularidades de comportamento que justifica a adoção de práticas conservacionistas durante a sua implantação e manutenção, destacando ajustes na composição, controle da compactação e adequação de espécies vegetais.